terça-feira, 18 de maio de 2021

CAÇAS F35-S PARA BOMBARDEIO NUCLEAR ATACAM A PEQUENA FAIXA DE GAZA: UM AVISO DO CARNICEIRO SIONISTA NETANYAHU AO IRÃ E A SÍRIA. PALESTINA PRECISA URGENTE DE AJUDA POLÍTICA MAS TAMBÉM MILITAR!

O porta-voz das Forças militares sionistas, Zilberman, anunciou o início do bombardeio nuclear a Faixa de Gaza. O estafeta do carniceiro terrorista Netanyahu especificou que “80 caças, incluindo o F-35 avançado” estão a participando na operação. É oficialmente o “batismo de fogo e sangue” dos aviões de caça da quinta geração da Lockheed Martin dos EUA, com capacidade nuclear, cuja produção a Itália também participa como parceira.

Israel, que já recebeu 27 caças F-35s dos EUA, decidiu em fevereiro passado comprar não 50 mas 75. Para este fim, o governo sionista decretou uma nova atribuição de 9 biliões de dólares: 7 da “ajuda” militar gratuita de 28 biliões concedida pelos EUA a Israel, 2 biliões concedidos como empréstimo do Citibank dos EUA. Enquanto os pilotos israelitas dos F-35 estão sendo treinados pela Força Aérea dos EUA, no Arizona e em Israel. o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA está construindo hangares especiais reforçados em Israel para o F-35, adequados tanto para a máxima protecção dos caças em terra como para a sua rápida descolagem quando vão ao ataque. Ao mesmo tempo, as indústrias militares israelitas (Israel Aerospace and Elbit Systems), em estreita coordenação com a Lockheed Martin, estão a reforçar o caça, rebatizado “Adir” (Poderoso): sobretudo, a sua capacidade de penetrar nas defesas inimigas e o seu raio de ação, que foi quase duplicado. Capacidades certamente não necessárias para atacar a pequena Faixa Gaza. 

Porque são então os mais avançados caças de quinta geração utilizados contra os palestinos? Porque serve para testar os F-35 e os pilotos em guerra real, usando as casas de Gaza como alvos para campo de tiro e pouco importando se nos edifícios alvo, estiverem famílias inteiras. Mas fundamentalmente a ação terrorista desproporcional tem outro alvo também, um aviso aos regimes nacionalistas do Irã e Síria, adversários viscerais do enclave sionista na região. 

Os F-35A, que se juntam às centenas de caças-bombardeiros já fornecidos pelos EUA a Israel, foram concebidos para ataques nucleares, em particular com a nova bomba B61-12 que os Estados Unidos em breve  alojarão na Itália e noutros países europeus.  Fornecerão também a Israel, a única potência nuclear do Médio Oriente, com um arsenal estimado em 100-400 armas nucleares. 

Se Israel duplica o raio de ação do F-35 e está prestes a receber dos EUA, 8 aviões-cisterna Boeing Pegasus para reabastecimento em voo dos F-35, é porque se prepara para lançar um ataque, incluindo um ataque nuclear, contra o Irã. As forças nucleares israelitas estão integradas no sistema eletrônico da OTAN no quadro do “Programa de Cooperação Individual” com Israel, um país que, embora não seja membro da Aliança, está integrado com uma missão permanente no quartel general da OTAN, em Bruxelas. No mesmo âmbito, a Alemanha forneceu a Israel 6 submarinos Dolphin modificados para lançar mísseis nucleares. Como podemos aferir o imperialismo ianque e sua filial europeia (OTAN), preparam uma ofensiva global em toda a região, utilizando a “indefesa” como um exemplo de terror. É necessário que os países e seus governos anti-imperialistas, que dizem estar solidários ao sofrimento do povo palestino, passem imediatamente das palavras retóricas para a ação concreta, fornecendo suporte político e militar ao Hamas.