terça-feira, 18 de maio de 2021

APARTHEID SANITÁRIO: UNIÃO EUROPEIA NÃO DARÁ PASSAPORTE A QUEM FOR VACINADO COM DOSES RUSSAS OU CHINESAS 

A União Europeia só vai conceder passaporte de saúde (visto de entrada) a quem tenha sido vacinado com os medicamentos produzidos pelas empresas ocidentais: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Johnson and Johnson, reconheceu Clement Beaune, secretário de Estado francês para os Assuntos Europeus, em declarações na mídia corporativa nesta segunda-feira (17/05). Por enquanto, Bruxelas (sede da UE) excluiu as vacinas russas (Sputnik, às quais a União Europeia ainda resiste em adquirir por presão dos EUA)e as chinesas (Sinovac, atualmente em avaliação pela Agência Europeia de Medicamentos). Como a maior parte do chamado “Terceiro Mundo” está sendo vacinada com as duas vacinas, suas populações não poderão viajar, não importa o quanto tenham sido vacinados e já tenham obtido a imunidade.

Para ser mais claro: a população de países periféricos que não comprou vacinas das grandes multinacionais farmacêuticas não terá passaporte de saúde para ingressar no “Velho Mundo”. O documento oficial da UE estará disponível por meio de um aplicativo móvel ou em papel impresso nesta semana, “Também só será possível cruzar as fronteiras europeias apresentando um teste PCR negativo em menos de 48 horas ou um certificado de recuperação da Covid-19”, acrescentou Beaune.

O passaporte de saúde, documento de chantagem para que a população se vacine em massa, continua avançando devido à falta de oposição da esquerda reformista, que controla a maioria dos movimentos sociais .As imposições fascistas da União Europeia podem entrar em vigor por volta de 20 de junho. Essas medidas estão sendo tomadas como um prelúdio para a reabertura das fronteiras entre os países da União Européia quando a estação quente do verão voltar no próximo no início do próximo mês. O passaporte deve facilitar a reabertura do turismo interno europeu, autoritariamente excluindo a Rússia. A sua imposição como requisito para a retomada dos voos internacionais causou um forte repúdio do governo Putin. A China ainda não se manifestou. Entretanto é um dever de todos os países, governos e cidadãos que se reivindicam minimamente da democracia formal, rechaçar veementemente esta medida do imperialismo europeu, que tem como objetivo implantar um regime apartheid sanitário para a os povos oprimidos de todo o planeta.