ERNESTO ARAÚJO NA CPI: O ACOVARDADO “TERRA PLANISTA” FOI “ENQUADRADO” PELOS SENADORES GENOCIDAS À SERVIÇO DA BIG PHARMA
O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo afirmou nesta terça-feira (18), no depoimento à CPI da Covid, que o Itamaraty buscou ajuda no exterior para importação de insumos da cloroquina a pedido do Ministério da Saúde, desagradando a Big Pharma e a governança global do capital financeiro ávida por fazer negócios bilionários da vacina com os govenos burgueses. Ele disse que “Em função de um pedido do Ministério da Saúde foi que nós procuramos ajudar a viabilizar uma importação de insumos para farmacêuticas brasileiras produzirem hidroxicloroquina". O acovardado ex-ministro deixou em março o núcleo neofascista do governo cada vez mais desfalcado de suas figuras ideológicas de “proa” e sua postura defensiva foi visível na CPI.
O depoimento de Araújo na CPI foi motivado em razão direta da degola do chanceler tupiniquim por ter sido um entrave à inscrição do país no COVAX Facility, consórcio ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), que financia a distribuição de imunizantes da Big Pharma contra o novo coronavírus.
Araújo
podia até sair falando pelo mundo como representante de um governo neofascista
que a terra é “quadrada”, entretanto se recusar a obedecer a uma determinação
da governança global do capital financeiro, para contrair empréstimos junto a
banca do rentismo internacional na compra das vacinas transgênicas das
corporações farmacêuticas, foi algo inadmissível, sendo essa postura alvo da CPI.
Ernesto Araújo foi duramente criticado por organismos da ONU e por parlamentares
ligados diretamente ao capital. Na CPI foi enquadrado pelos parlamentares representantes
da Big Pharma e dos governadores neoliberais que dizem defender a vida mas são
na verdade genocidas que fazem negociatas bilionárias com as verbas do SUS.
O objeto da farsa da CPI é supostamente investigar eventuais omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia, no que a Rede Globo e a oposição burguesa já batizaram como a “CPI do Genocídio”, um circo midiático que obviamente não vai apurar o conjunto dos verdadeiros genocidas, muito mais além do que o gerente patético que ocupa o Planalto sem poder algum, enquadrando ainda mais Bolsonaro.
