ATAQUE ISRAELENSE PRÓXIMO A BASE RUSSA NA SÍRIA: RECHAÇAR A NOVA AÇÃO ASSASSINA DO ENCLAVE SIONISTA CONTRA A FRENTE ÚNICA ENTRE PUTIN E ASSAD
O governo sírio acusou Israel, nesta quarta-feira (5), de bombardear posições na província de Latakia, no noroeste deste país em guerra e onde há uma base militar russa, nos quais uma pessoa morreu, e outras seis ficaram feridas – informou a imprensa oficial. Desde o início da guerra na Síria, em 2011, Israel lançou centenas de ataques em território sírio, principalmente contra posições das forças iranianas e do movimento libanês do Hezbollah, grandes aliados do regime de Damasco. Pouco depois das 2h da madrugada desta quarta-feira, “o inimigo israelense realizou um ataque aéreo do sudoeste de Latakia contra posições na zona costeira”, disse uma fonte militar citada pela agência estatal de notícias síria Sana.
O governador da província síria de Latakia declarou nesta
terça-feira (4) que uma pessoa foi morta e seis ficaram feridas como resultado
de um ataque israelense a alvos civis na província. De acordo com uma fonte
militar, citada pela agência de notícias SANA, entre as vítimas estão uma
mulher e uma criança. Além disso, danos materiais teriam sido causados como
resultado do ataque. Anteriormente foi informado que sistemas de defesa aérea
da Síria haviam interceptado mísseis israelenses, tendo sido ouvidas explosões
na costa, perto da cidade de Latakia. A publicação da agência síria informou
que as explosões foram causadas por sistemas de defesa antimísseis
"enfrentando alvos inimigos" enquanto respondiam ao que foi descrito
como "agressão israelense".
No início de abril, o Exército da Síria disse que Tel Aviv
havia realizado um ataque aéreo contra as proximidades de Damasco, com as
Forças de Defesa de Israel (FDI) declarando posteriormente que o ataque foi
realizado em resposta a um lançamento de míssil da Síria que atingiu a região
de Negev. A Síria tem relatado sistematicamente ataques aéreos israelenses, com
Tel Aviv afirmando que têm como alvo o que acredita serem milícias apoiadas
pelo Irã em território sírio.
As fronteiras do Estado de Israel, assim como seu próprio
território são fruto da invasão e pilhagem histórica do povo palestino e
sírio-libanês. Portanto os Marxistas Leninistas não conferem nenhuma
legitimidade as ações terroristas contra os regimes nacionalistas burgueses do
Irã e Síria, apesar das diferenças de classe e programa que temos com estes
governos de Assad e dos Aiatolás. Sem duvida se aproxima um confronto militar
de grandes proporções na região, seja pela indução guerreirista do imperialismo
ianque, ou pela própria crise interna do sionismo.
Para os Leninistas não pode haver neutralidade possível
entre um conflito destas proporções no Oriente Médio, nosso objetivo central na
região é a derrota cabal do "porta aviões" (Estado artificial de
Israel) do imperialismo ianque "ancorado" no coração da nação
palestina. A justificativa de que Assad seria um "ditador
sanguinário" para não apoiar a Síria, não se sustenta por um único ângulo da
política revolucionária, a não ser para a "família morenista", que
tem sua história manchada pelo sangue do povo líbio, quando apoiaram os
bombardeios da OTAN contra o "ditador" Kadafi.
Os genuínos Comunistas tem "lado" nesta guerra que
já se iniciou há algum tempo, estamos incondicionalmente no campo militar do
regime Assad contra o enclave sionista de Israel! A derrota do enclave de
Israel representa a vitória dos povos oprimidos pelo imperialismo, independente
se os regimes da Síria e Irã possuam um caráter socialista, o que obviamente
não se configura politicamente. Nossa tarefa estratégica continua sendo a
unidade do proletariado árabe, persa, palestino e hebreu em direção a uma única
República Socialista!