SIGNIFICATIVO ATO PRESENCIAL EM SÃO PAULO REPUDIA CHACINA DA POLÍCIA NO JACAREZINHO: ESQUERDA REFORMISTA NÃO CONVOCOU POR DEFENDER O “ISOLAMENTO SOCIAL”
Convocado por organizações do movimento negro, e pouquíssimas correntes da esquerda, a manifestação em repúdio a chacina policial no Jacarezinho (RJ) aconteceu na tarde deste sábado (08/05) na Avenida Paulista, região central da capital onde historicamente ocorrem as manifestações políticas da esquerda e movimentos sociais. A brutal chacina que resultou na morte de 29 pessoas, incluindo um agente do Estado capitalista, foi operada por uma ação policial na Favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro. Em São Paulo o ato levou cerca de 3 mil pessoas a protestar no vão livre do MASP, em plena pandemia e contrariando a orientação política da esquerda reformista, que apregoa o “Isolamento Social” defendido pelo Fórum de Davos e seu instrumento sanitário, a OMS.
A ação genocida do Estado burguês, pela via do seu braço armado policial, exige a mobilização de massas em defesa da destruição das polícias (PM, Civil e Federal), organismos criminosos criados institucionalmente para massacrar e violentar o povo pobre e negros nas periferias do país inteiro.
A Avenida Paulista foi interditada no sentido centro/bairro e faixas de movimentos sociais foram estendidas com pedidos pelo fim da violência policial. Os manifestantes saíram do MASP em direção à Praça do Ciclista. Dois manifestantes foram detidos pela Polícia Militar perto do término do ato. Ambos foram levados para o 78º Distrito Policial, localizado no Jardins. Desde as “modestas” forças da LBI, que apoiamos a realização do importante ato de massas, exigimos a liberdade imediata dos presos políticos desta manifestação, assim como de todos os outros presos políticos do país, ainda detidos desde o antigo governo petista até os dias do atual governo neofascista.