domingo, 2 de maio de 2021

É A OIT (Organização Internacional do Trabalho) QUEM AFIRMA: EM 2020 OS ACIDENTES DO TRABALHO MATARAM MAIS QUE A PANDEMIA, 2,7 MILHÕES DE TRABALHADORES!

Acaba de ser divulgado o relatório oficial da OIT (Organização Internacional do Trabalho, um organismo da ONU) Mais de 2,7 milhões de trabalhadores morreram no ano passado no mundo todo em decorrência de acidentes e doenças ocupacionais, de forma que este número anual de mortes superou todas as estatísticas atribuídas a pandemia coronavírus em 2020. O insuspeito relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), não pode ser acusado de “negacionista” ou tampouco “conspiranóico”, porém foi totalmente neglicenciado pela esquerda reformista, que sequer no recente Primeiro de Maio fez qualquer referência a verdadeira pandemia de mortes por “acidentes de trabalho”, quando na verdade são produto da superexploração capitalista, intensificada com o Grande Reset da economia, promovido pelo rentismo financeiro do Fórum de Davos. Para a esquerda reformista as únicas mortes que realmente importam são as podem render votos para sua demagogia “eleitoral sanitária”, neste sentido o coronavírus foi realmente um “presente” para os cretinos reformistas que passam o dia contando a elevação das mortes em seus sites, mas que não falam uma única linha sequer para denunciar o Estado capitalista e a burguesia financeira internacional como a promotora da pandemia de lucros nos balancetes das grandes corporações imperialistas!

No entanto, apesar das milhões de mortes pelo trabalho precarizado, a OMS e seus seguidores institucionais midiotizados, não declarou nenhuma pandemia social pelos óbitos, nem impôs um estado de alarme pela calamidade global. Milhões de trabalhadores mortos, doentes ou feridos pelo neoliberalismo do capital,  nem mesmo causam o menor alarme político para a esquerda reformista. Para a Social Democracia(esquerda burguesa)quanto mais tempo se prolongar o Isolamento Social, melhores serão as condições para conseguir celebrar o Pacto Político com a elite capitalista, no sentido de conformarem um governo de “União Nacional”, supostamente em defesa da “ Ciência e da Vida”.

Em todo o mundo, os trabalhadores enfrentam situações extremas de exploração, aumento da carga de trabalho, jornada de trabalho ampliada e períodos de descanso reduzidos, além dos salários reduzidos diante de uma inflação galopante. Segundo a própria OIT, o teletrabalho na pandemia “tem dificultado a delimitação entre o horário de trabalho e a vida pessoal, não respeitando o direito de desligamento legal dos ritmos laborais”. A perda temporária ou permanente do emprego teve um enorme impacto psicológico, causando graves danos mentais, o mesmo aconteceu pelo medo de perdê-lo, ou por medo de ser infectado pelo vírus no trabalho ou na ida e volta para a empresa, por meio do transporte público lotado.